Europa, pátria de refugiados.
Dados, testemunhos, experiências na primeira pessoa. Um vasto currículo ao serviço da informação e da sensibilização. Um tema candente e tão preocupante - em somente 4 anos, aumentaram em 35 milhões. Neste momento, há cerca de 85 milhões de pessoas deslocadas no mundo!
Falar de pessoas, pessoas como nós. Graúdos e miúdos. Como esta menina de 12 anos:
Gente que passa pelos horrores mais inimagináveis. Pessoas perseguidas, sem nada, deixando tudo para trás, batidas, espancadas, torturadas, violadas - mulheres e meninas. Escravas sexuais, quantas vezes.
Famílias desfeitas, sonhos perdidos. Gente que vive anos, décadas, em campos de refugiados, sem conseguir regressar a casa. Gente que nasceu em campos de refugiados e nada mais conhece além daqueles limites de arame farpado. Gente que se sente como pássaro em gaiola. Gente que só quer o melhor para os seus filhos. E porventura não o consegue e nunca o conseguirá.
Quanto aos alunos... em silêncio e atentos... perguntas consecutivas, durante mais de 30 minutos, inteligentes, sentidas e oportunas.
Aos 10º E e G, 11º A, D, E, F e G e respetivos professores, que os dispensaram das aulas e os acompanharam a esta palestra marcante, o nosso muito obrigado.
Refugiados - a eles devemos o dever de auxílio, não só por estar instituído legalmente, mas porque é nosso dever moral.
Bom não o esquecer, bom não nos esquecermos deles. Nunca.
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