No dia 17 de março, para uma plateia composta por alunos de 8º, 9º e 11º anos, os oradores e associações de que eram representantes foram Tulio Cunha, antropólogo e atual secretário do núcleo de Coimbra da Quercus; Manuel Malva, biólogo e presidente da Milvoz; Maria Lourenço e Raquel Coimbra, estudantes universitárias em, respetivamente, Arquitetura e Biologia Marinha, militantes do núcleo de Coimbra da Greve Climática Estudantil.
Tulio Cunha fez uma cativante e muito acessível introdução do tema do associativismo, exemplificado com a história, missão, objetivos e diversos serviços e projetos organizados pela Quercus, num tom cordato, sereno e recheado de ilustrações oportunas para esclarecimento do tema. Deu ideias muito simples, mas em simultâneo de muito valor, de como podemos ajudar à proteção do planeta, explicando que não se trata só de uma questão ética ou ecológica, mas também de vantagem económica mundial.
Manuel Malva apresentou a associação Milvoz, de proteção da bio-diversidade, sediada em Coimbra, que, dado o seu fantástico trabalho na criação de regiões a tal dedicadas (que se contam já por quatro, desde os arredores de Coimbra à Nazaré), mal se compreende que não seja tão conhecida do público como merece. Foi uma intervenção bastante completa, que forneceu uma visão ampla da forma como se podem criar projetos, ou aderir a projetos já criados, que, por simples que pareçam, fazem toda a diferença para o desenvolvimento sustentável e proteção das espécies vegetais e animais.
Por último, num registo próximo e dinâmico, as jovens Maria Lourenço e Raquel Coimbra esclareceram sobre a história das greves climáticas - iniciada pela sueca Greta Thunberg -, de quando pessoalmente aderiram ao movimento em Coimbra e sensibilizaram os alunos presentes a tornarem-se mais ativos na defesa do Planeta, pois não há nenhum “Planeta B”.
O número e qualidade das questões colocadas pelo público durante o debate foram uma manifestação evidente do sucesso desta atividade. Obrigado a todos!
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